10 exemplos de desigualdade social no Brasil

Importante também ficar atento as questões sociais ainda mais em época de eleição que temos o poder de mudar o rumo da nossa história. Confira agora 10 exemplos de desigualdade social no Brasil

10. Favelização
As favelas não passam por qualquer tipo de planejamento e as casas tendem a aumentar à medida que as famílias crescem. Por outro lado, isso não acontece com as casas nobres, as quais são cuidadosamente projetadas dentro do plano diretor do município.

9. Desigualdade alimentar (fome)
Há pessoas que não têm condições para comer o mínimo necessário. Muitos passam fome, decorrendo daí quadros de desnutrição e muitos casos de mortalidade infantil. Por outro lado, existe uma fatia da sociedade cuja quantidade e, especialmente, a qualidade dos alimentos, é garantida diariamente.

8. Falta de saneamento básico

A realidade da falta de esgoto sanitário, do tratamento de distribuição de água, entre outros, infelizmente ainda faz parte do cotidiano de milhares de brasileiros. Sujeitas a uma série de doenças, a falta de saneamento básico pode levar pessoas à morte. Esse é um problema presente nas periferias e mais evidente na região norte do Brasil, mas que passa ao lado da classe alta brasileira, em cujos locais habitados e frequentados estão garantidos o tratamento dos esgotos e a coleta do lixo.

7. Ensino de baixa qualidade
O acesso às escolas públicas é usufruído pelos que têm menos possibilidades. Isso porque quem pode dispensa o ensino oferecido pelo Estado, cuja condições são muitas vezes precárias, e investe nas escolas pagas. A diferença é marcada pelos salários dos professores, muito superior na rede particular, o que se traduz no incentivo para dar aula. Além disso, a infraestrutura e os materiais disponibilizados nas escolas privadas reforçam as diferenças entre ambas as situações.

6. Menos acesso a formação
Além da diferença na qualidade do ensino, quem tem mais poder aquisitivo pode completar a educação acadêmica aderindo a cursos, muitas vezes de valor elevado. Os cursos de aperfeiçoamento, bem como as experiências no exterior, são práticas comuns entre os mais favorecidos socialmente. Dos intercâmbios, eles também levam a oportunidade aprender uma segunda língua. Melhor preparados, os mais favorecidos ultrapassam o nível dos que têm menos oportunidades, o que é mais uma prova de desigualdade social.

5. Desemprego
Depois de usufruir de um ensino melhor, os candidatos mais qualificados também podem aproveitar um leque de oportunidades de trabalho mais abrangente. Apesar de não ser garantia para conseguir uma vaga no mercado de trabalho, quando não há muitas vagas, o diferencial é o fator de desempate. Além das possibilidades aumentarem, é possível que o valor das remunerações para os mais qualificados também seja superior. Enquanto isso, os menos qualificados fazem “bicos” para conseguir arcar com as despesas diárias.

4. Precariedade a saúde pública
Os mais pobres recorrem aos hospitais públicos, deparando com a falta de profissionais e outros. A carência financeira pode ser tão grande que a falta de materiais e de medicamentos se torna uma realidade para as pessoas atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Enquanto isso, os mais ricos recorrem aos hospitais privados ou clínicas. Neles a gestão de recursos geralmente é mais eficaz e há tecnologia para assistir a necessidade dos seus pacientes.

3. Precariedade no transporte público
Os meios de transporte também fazem a diferença na vida das pessoas com mais ou menos renda. A alternativa dos mais carenciados é a utilização de transporte coletivo, muitas vezes, superlotado. Na maior parte do Brasil esse é um serviço ineficiente, principalmente porque não garante acesso a toda a população. Os mais favorecidos recorrem ao seu próprio meio de transporte. Apesar do estresse do trânsito, eles podem planejar de forma mais independente os seus horários e percursos. Garantem também o benefício de poder transportar suas coisas e ir sempre sentado, entre outros.

2. Falta de acesso à cultura
A população mais favorecida tem mais oportunidade para usufruir de uma variedade alargada de atividades. São exemplos viagens, concertos e visitas a museus e exposições. Esses acessos, infelizmente, são restringidos a uma grande parte da população brasileira. Isso porque certas atividades têm um grande peso no orçamento de uma família e, assim, entram na lista das prioridades menores, que acabam não sendo usufruídas. Acontece que essas atividades aumentam a qualidade de vida das pessoas, além de que alarga o seu nível cultural.

1.Má distribuição de renda
A má distribuição de renda é, possivelmente, a maior causadora da desigualdade social de um país. A má distribuição da renda acontece quando existe um desequilíbrio entre a população que possui alta renda e a população mais pobre. Na má distribuição de renda existe um pequeno número de pessoas ou de famílias com alta concentração de renda (riqueza). Já a maior parte da população vive com uma renda inferior, muitas vezes insuficiente para sua sobrevivência básica. A má distribuição de renda dá origem a um problema conhecido como concentração de renda, que é justamente a concentração de boa parte da renda do país nas mãos de um pequeno grupo social. Como consequência disso, a parte restante da renda é dividida entre as demais classes sociais.


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