10 dez grandes acontecimentos em 2022

Adeus ano velho, feliz ano novo. Vamos relembrar alguns fatos marcando desse ano cheio de contradições e surpresas. Confira agora 10 dez grandes acontecimentos em 2022.

10. Putin invade a Ucrânia
Em 24 de fevereiro, o presidente russo, Vladimir Putin, ordena a invasão da Ucrânia e abre uma crise sem precedentes desde o fim da Guerra Fria.

9. Inflação alimentada pela crise energética
Iniciada em 2021 por problemas nas cadeias de abastecimento juntamente com a forte demanda em meio à recuperação pós-pandemia, a alta de preços se acelera em 2022 e atinge níveis inéditos em décadas.

8. Questão do aborto nos EUA
Em junho, a Suprema Corte dos Estados Unidos devolveu a cada estado da União o poder de proibir o aborto em seu território, enterrando, assim, sua decisão de 1973 no caso “Roe v. Wade”, que o havia estabelecido como um direito constitucional.

7. Instabilidade política no Reino Unido
Após uma sucessão de escândalos e de demissões em seu governo, o primeiro-ministro britânico, o conservador Boris Johnson, apresenta sua renúncia em julho. Liz Truss foi oficialmente nomeada para sucedê-lo em Downing Street, em uma cerimônia com a rainha Elizabeth II dois dias antes da morte da monarca em 8 de setembro, após um reinado de 70 anos. No dia 10/09/22 Charles III foi proclamado rei.

6. Fenômenos climáticos extremos
Em 2022, os desastres ligados à mudança climática se multiplicaram. O verão (inverno no Brasil) foi o mais quente já registrado na Europa, com recordes de temperatura e ondas de calor que provocam secas e incêndios. Mais de 660.000 hectares de florestas queimaram entre janeiro e meados de agosto na UE, um recorde. As geleiras dos Alpes sofrem, por sua vez, uma perda de massa histórica.

5. Tumultos no Irã
Em 16 de setembro, a curdo-iraniana Mahsa Amini, de 22 anos, morre em um hospital três dias depois de ser detida pela polícia da moralidade. Ela foi acusada de violar o código de vestimenta do Irã para mulheres, que as obriga a cobrir o cabelo em público e usar roupas discretas. Sua morte provocou uma onda de manifestações em todo país, a maior desde a Revolução Islâmica de 1979.

4. Terceiro mandato de Xi e protestos contra “covid zero” na China
O presidente chinês, Xi Jinping, conquista um terceiro mandato consecutivo à frente do Partido Comunista em outubro e se cerca de figuras leais para se tornar o líder mais poderoso da China moderna.

3. Avanços da extrema direita na Europa
Na Europa, os ultraconservadores conquistaram vitórias importantes nas eleições legislativas de vários países, a começar pela quarta vitória consecutiva do partido do líder nacionalista húngaro Viktor Orban, em abril. Na França, o Reagrupamento Nacional, de Marine Le Pen, conseguiu um avanço histórico em junho, tornando-se a primeira sigla da oposição na Assembleia Nacional, onde o presidente Emmanuel Macron perdeu a maioria absoluta. Na Suécia, o partido nacionalista e anti-imigração Democratas Suecos foi o grande vencedor nas eleições legislativas de setembro, das quais saiu como a segunda força política do país. Na Itália, Giorgia Meloni conquistou uma vitória histórica em setembro com seu partido pós-fascista Irmãos da Itália (“Fratelli d’Italia”) e assumiu como chefe de Governo em outubro.

2. Esperança de paz na Etiópia
Após dois anos de conflito, o governo federal etíope e as autoridades rebeldes da região do Tigré (norte) assinam, em 2 de novembro, em Pretória, um acordo de “fim das hostilidades”. A expectativa é que o pacto acabe com uma guerra descrita por ONGs como “uma das mais sangrentas no mundo”. Os combates haviam recomeçado no final de agosto, após cinco meses de cessar-fogo.

1.Catar, criticado anfitrião da Copa do Mundo
A organização da Copa do Mundo de 2022 no Catar, de 20 de novembro a 18 de dezembro, rendeu ao país-sede uma enxurrada de críticas. O primeiro país árabe a organizar este grande evento foi criticado por seu tratamento aos trabalhadores estrangeiros, à comunidade LGBTQ e às mulheres, assim como pelo uso de climatização em seus estádios, nestes tempos em que se multiplicam os apelos para se poupar energia no âmbito da luta contra a mudança climática.

FONTE: Uol


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