10 mulheres admiravelmente empoderadas que mudaram história

Toda mulher tem seu poder. Nossa força, nossa inteligência, nossa capacidade e habilidade atravessam os tempos. Conheça agora 10 mulheres admiravelmente empoderadas que mudaram história.
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10. Joana d’Arc
Ela foi chamada de santa, mártir, bruxa, mas o título mais importante da francesa foi o de guerreira. Ela tinha somente 17 anos quando convenceu um pequeno grupo de soldados a segui-la para a Guerra dos 100 anos (1337-1453) e salvar a França dos ingleses. Importante observar que ela era pobre e analfabeta. Foi queimada na fogueira em 1431, aos 19 anos. Em 1920, foi canonizada pelo papa Bento XV e virou padroeira da França.

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9. Maria Quitéria de Jesus
Ela é a heroína brasileira que, em 1822, entrou para o exército nacional, o Batalhão dos Voluntários do Príncipe, vestida como homem e era chamada de soldado Medeiros. Muito habilidosa com armas, era muito disciplinada e audaciosa. Ela lutou a Guerra da Independência, combatendo os portugueses resistentes ao movimento disfarçada de homem. Nascida provavelmente em 1792 na Comarca de Nossa Senhora do Rosário, em Feira de Santana (BA), Maria Quitéria foi a primeira mulher a integrar uma unidade militar no País.

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8. Nísia Floresta
A história dessa escritora é repleta de pioneirismo: foi a primeira educadora feminista do Brasil, a primeira mulher a publicar textos em jornais, também escreveu livros em defesa dos direitos das mulheres, dos índios e dos escravos, entre eles está “Direito das Mulheres e Injustiças dos Homens”. Nascida no Rio Grande do Norte, em 12 de outubro de 1810, Nísia também fez parte da chamada Primeira Onda Feminista, movimento em que as mulheres lutavam por igualdade política e jurídica. Ela pertencia à elite nordestina e terminou sua vida na França.

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7. Ada Lovelace
Filha de Lorde Byron, ela nasceu em 1815, no Reino Unido, e é considerada a primeira programadora do mundo, detalhe naquela época não existia nem a ideia de computador. Ao lado do inventor Charles Babbage, Ada passou parte de sua vida realizando pesquisas relacionadas a números. Suas anotações foram publicadas tempos depois de sua morte. Na década de 1940, as ideias de Ada inspiraram Alan Turing no trabalho dos primeiros computadores modernos.

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6. Marie Curie
Ela foi cientista polonesa naturalizada na França, ela acumula dois grandes títulos: foi a primeira mulher a ganhar um Prêmio Nobel e a primeira pessoa a ganhar dois prêmios Nobel em áreas diferentes (química e física).  Mas, antes disso, precisou lutar pelo direito aos estudos. Marie nasceu dia 7 de novembro de 1867. Apesar de ser excelente aluna foi impedida de seguir para o ensino superior por ser mulher. Mas isso não a fez parar, ela buscou uma instituição de ensino clandestina que aceitava mulheres para se tornar uma das mais importantes cientistas do mundo.

 

5. Pagu
Batizada como Patrícia Rehder Galvão, Pagu foi escritora, poeta, tradutora, jornalista e musa do movimento modernista. Sua obra tratava da defesa da mulher pobre e criticava o papel conservador feminino na sociedade. Era casada com Oswald de Andrade, eles militaram no Partido Comunista, a qual foi a primeira mulher a ser presa por motivos políticos. Poucos anos depois, após participar da Levante Comunista, Pagu foi presa e torturada diversas vezes. Foi um total de 23 vezes.

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4. Virginia Woolf
Virginia revolucionou o mundo literário do século XX ao escrever sobre a mulher na sociedade, apesar de não ser muito expressiva na literatura modernista. Quebrou tabu ao abordar questão homoafetiva em seus livros – ela teve um romance com a escritora Vita Sackville-West em 1922. Mas mesmo assim ela é considerada a maior romancista da língua inglesa. Seus livros mais celebrados são “Mrs. Dalloway” e “Ao Farol”.  Apesar do romance do passado, ela era casada com Leonard Woolf e juntos fundaram a editora Hogarth Press.

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3. Katherine Johnson
Ela é conhecida como “computador humano” e sua história ficou famosa no filme “Estrelas Além do Tempo”. Ela era física, cientista espacial e matemática, ela contribuiu para o desenvolvimento da aeronáutica dos Estados Unidos e para a exploração espacial do País. Ela trabalhou na NASA em tempos de segregação, começou sua carreira lá na década de 1950. Enfrentou as barreiras do racismo e ficou conhecida pela precisão de seus cálculos na navegação astronômica informatizada. Entre suas maiores conquistas estão o voo da Apollo 11, primeiro a pousar na Lua e os planos iniciais para a missão a Marte.

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2. Coco Chanel
Essa célebre estilista que nos livrou do espartilho e das vestimentas pesadas. Nos anos 1920, Coco revolucionou a moda e quebrando paradigmas e transformando moda em libertação feminina. A estilista produziu roupas confortáveis que se traduziam em liberdade feminina. Entre as bandeiras dela está a própria calça para mulheres. O comportamento de Coco também foi um exemplo de liberdade, pois ela teve vários namorados, mas não casou com nenhum deles.

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1. Leila Diniz
Alma livre. A defensora do amor livre e do prazer sexual feminino, a atriz é considerada símbolo da revolução feminina em no Brasil retrógrado dos anos 1960 e 1970. Em entrevista ao jornal “O Fluminense”, Leila deu duas declarações que chocaram a sociedade da época: “Transo de manhã, de tarde e de noite” e “Você pode muito bem amar uma pessoa e ir para cama com outra. Já aconteceu comigo”. Aliás, foi depois disso que foi instaurado o Decreto Leila Diniz, uma censura prévia à imprensa. Ela também quebrou tabu ao aparecer de biquíni e grávida na praia, mostrando toda a beleza da sua barriga. Morreu vitima de um desastre aéreo.

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