10 curiosidades sobre a rainha do rock Rita Lee
Uma das maiores cantoras e compositoras da história do Brasil morreu nesta segunda (8). Rita foi diagnosticada com câncer de pulmão em 2021 e vinha fazendo tratamentos contra doença. Mas sua obra e seu legado jamais serão esquecidos. Confira agora 10 curiosidades sobre a rainha do rock Rita Lee
10. Quem é?
Batizada de Rita Lee Jones de Carvalho nasceu no dia 31 de dezembro de 1947, na cidade de São Paulo (SP). É a filha mais nova de Romilda Padula e Charles Fenley Jones, descendentes de italianos e norte-americanos respectivamente. A cantora tem duas irmãs chamadas Mary e Virgínia. De faília classe média, a artista morou no bairro paulistano Vila Mariana. A artista estudou em um dos tradicionais colégios paulistas, o Liceu Pasteur. Rita Lee é poliglota e fala fluentemente idiomas como inglês, italiano, espanhol e francês. A cantora chegou a ingressar no curso de Comunicação Social, na Universidade de São Paulo (USP), mas abandonou a instituição para se dedicar à música.
9. Rita, a padroeira da liberdade
Rita ajudou a incorporar a revolução do rock à explosão criativa do tropicalismo, formou a banda brasileira de rock mais cultuada no mundo, os Mutantes, e criou canções na carreira solo com enorme apelo popular sem perder a liberdade e a irreverência.
8. Entrada no grupo Os Mutantes
Em 1964 ela entrou em um grupo de rock chamado Six Sided Rockers que, depois de algumas mudanças de formações e de nomes, deu origem aos Mutantes em 1966. O grupo foi formado inicialmente por Rita Lee, Arnaldo Baptista e Sérgio Dias.?
7. Carreira solo
A carreira pós-Mutantes tomou forma com o grupo Tutti Frutti, no qual ela gravou cinco álbuns, com destaque para “Fruto proibido”, de 1975, que tinha a música “Agora só falta você”.
6. Álbuns de sucesso
Entre grandes obras da cantora, um dos álbuns mais bem sucedidos foi “Rita Lee”, de 1979, com “Mania de Você”, “Chega mais” e “Doce Vampiro”. No disco de mesmo título do ano seguinte, ela segue na direção mais pop e faz ainda mais sucesso com “Lança perfume” e “Baila comigo”.?
5. Rita Lee e Roberto de Carvalho – história de amor
O casal se conheceu em 1976, através de Ney Matogrosso, pois Roberto era guitarrista do músico. Rita e Roberto ficaram juntos na mesma noite em que foram apresentados. Os dois foram morar juntos e, grávida do primeiro filho, Rita foi presa por porte de maconha. Em 1977, deu à luz Beto Lee. Em 1979 nasceu seu segundo filho, João. Em 1981, nasceu o terceiro, Antônio. Ficaram 4 anos separados, mas reconciliaram a união. Inclusive só oficializaram a união 20 anos depois. Rita Lee e Roberto de Carvalho formavam um dos casais mais admirados da indústria musical. A parceria, na vida e na carreira, durou 47 anos.
4. Drogas
Rita nunca escondeu os problemas com a dependência química. Nesses períodos, ela definiu Roberto como seu “porto seguro”. “Ele me segurou. Era uma torre. Ele parou de tomar drogas muito antes que eu. E segurou os meninos. Segurou a coisa toda”, disse em entrevista à Marie Claire.
3. Livro biográfico
Em 2016, ela lançou “Rita Lee: uma autobiografia”. Uma das revelações do livro foi que ela foi abusada sexualmente aos seis anos de idade por um técnico que foi consertar uma máquina de costura de sua mãe em casa.
2. Diagnóstico de câncer
Em maio de 2021, Rita Lee foi diagnosticada com câncer de pulmão. Ela seguiu tratamentos de imunoterapia e radioterapia. Quatro meses depois, ela lançou o último single da carreira, “Changes”, em parceria com o marido Roberto de Carvalho e o produtor Gui Boratto. Em abril de 2022, seu filho Beto Lee escreveu que ela estava curada do câncer. Nos últimos anos, ela viveu em um sítio no interior de São Paulo com a família. Ela deixa três filhos: Roberto, João e Antônio.
1. Ativista das causas animais
“Salve Francisco”, escreveu Rita Lee em um post no Instagram em 4 de outubro de 2021, data em que a igreja católica homenageia o santo protetor dos animais. Ativista da causa animal, Rita Lee, que morreu aos 75 anos nesta segunda-feira (8), já teve em casa ratos, gatos, cachorros e… Cobras. Não quaisquer cobras, mas duas jiboias roubadas do roqueiro americano Alice Cooper, quando se apresentou em São Paulo, no Anhembi, em 1974
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