10 maiores momentos da história do Rock and Roll

Essa é para quem curte um bom som pesado e melancólico rock’n’roll. Confira agora 10 maiores momentos da história do Rock and Roll.

10. Rock Around the Clock: o Big Bang do rock 1955
Bill Haley era um dj e músico de western swing, um tipo de country dançante, que gostava de incorporar elementos da música negra. Em 1951, mesmo ano em que Jackie Brenston and His Delta Cats gravaram “Rocket ‘88’”, considerado o primeiro registro do rock, Haley e The Saddlemen, banda que tocava com ele na época, fizeram uma cover fiel e balançada da faixa. No ano seguinte, o músico continuou com a fusão de country e R&B com “Rock the Joint”, e seguiu em curva crescente no lançamento de “Crazy Man, Crazy” (1953), que se tornou um hit.

9. Elvis Presley se torna o Rei do Rock 1956
Elvis Presley foi notado por Sam Phillips, dono da pequena Sun Records, em Memphis, quando gravou “That’s All Right” (1954). No entanto Phillips a parceria não durou por muito tempo. Ao final de 1955, o contrato do cantor foi vendido para a RCA. Com os recursos da nova gravadora, o astro explodiu mundialmente em 1956. Em menos de um ano, ele gravou hit atrás de hit, incluindo os atemporais “Heartbreak Hotel”, “Hound Dog” e “Don’t Be Cruel”. Recém-coroado Rei do Rock, Elvis se transformou no arquétipo de como um artista do gênero deveria agir e se comportar.

8. O rock inglês dava os primeiros passos 1958

Os Beatles foram pioneiros em diversas frentes, mas o rock britânico já caminhava antes. A semente do gênero foi lançada nas terras da rainha quando Cli Richard and The Drifters lançaram “Move It!”, em 1958. A partir daí, precursores como The Shadows, Adam Faith, Marty Wilde, Billy Fury e Johnny Kidd and the Pirates já apresentavam à juventude inglesa a excitação do rock and roll. Ainda viria mais vanguarda da Inglaterra: pouco depois, o produtor Joe Meek deu início a experimentações eletrônicas no rock por meio de trabalhos inovadores, como “Telstar” (The Tornados).

7. O dia em que a música morreu – 1958

A euforia da primeira geração do rock terminou de forma trágica no dia 3 de fevereiro de 1959, quando um avião caiu em um campo cheio de neve em Clear Lake, Iowa, nos Estados Unidos. Na aeronave estavam Buddy Holly, The Big Bopper e Ritchie Valens. O superastro Holly tinha em seu currículo os hits “Peggy Sue” e “That’ll Be the Day”; Bopper era um radialista roqueiro e Valens deu os primeiros passos para o surgimento do rock latino. Em 1971, Don McLean escreveu sobre o acontecimento no hit “American Pie” e cunhou a frase “O dia em que a música morreu”.

6. A Motown cai na estrada 1962

Berry Gordy Jr. fundou a Motown em 1959, em Detroit. Aos poucos, usando compositores de enorme talento e uma produção inovadora, a companhia começou a definir o que seria a soul music moderna. Em 1962, Gordy já tinha juntado uma quantidade de astros e hits suficientes para impressionar o público. Com um tino empresarial apurado, ele teve a ideia de colocar na estrada o espetáculo Motortown Revue, uma turnê em que o público tinha a chance de ver no mesmo palco Marvin Gaye, Martha and the Vandellas, The Contours, The Temptations, Stevie Wonder, Mary Wells, The Supremes e The Marvelettes, nomes que se tornariam gigantes da black music.

5. Os Beatles invadem a América 1964
Após a morte do presidente john f. Kennedy, em 22 de novembro de 1963, os Estados Unidos passaram por um período melancólico. No entanto, o estado de espírito da nação mudou no dia 7 de janeiro de 1964, quando quatro músicos ingleses com um corte de cabelo considerado engraçado pisaram em solo norte-americano. No dia 9, o grupo tocou no programa de TV The Ed Sullivan Show, com transmissão para 40 milhões de pessoas. Depois dessa apresentação histórica, os norte-americanos se apaixonaram por John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr.

4. The Rolling Stones gravam “(I Can’t Get No) Satisfaction” 1965

Durante as turnês que faziam na década de 1960, os Stones só conseguiam escrever novas canções na estrada. Foi em um desses períodos, em um hotel na Flórida, que Keith Richards acordou com um ri na cabeça. Ele pegou o violão e registrou o momento em um gravador portátil que tinha ao lado da cama. Depois, voltou a dormir. Ao ouvir o resultado da inspiração noturna de Richards, Mick Jagger criou uma letra falando de transgressão e rebeldia. “Era a minha visão do mundo, minha insatisfação com tudo”, ele admitiu mais tarde.

3. Os Beach Boys mudam tudo com Pet Sounds 1966
Os Beach Boys foram o maior nome da surf music. Canções como “Surf in’ U.S.A.”, “I Get Around” e “California Girls” eram o retrato de um mundo idílico de prazeres, repleto de sol, praia, carros velozes e romance. No entanto, depois do sucesso inicial, a banda quis ir além do território já explorado. Para completar, no final de 1964, o líder e compositor Brian Wilson sofreu um ataque nervoso e parou de excursionar. Apesar de recém-casado, Wilson passou a escrever sobre solidão, carência e ansiedade. Em maio de 1966, tudo o que ele sentia convergiu em Pet Sounds, um álbum sofisticado e conceitual.

2. Festival de Woodstock reúne meio milhão de pessoas 1969
O sucesso obtido pelo monterey pop Festival abriu as portas para outros megafestivais de rock. Nos dias 15, 16 e 17 de agosto de 1969, cerca de 500 mil pessoas conviveram em relativa paz no mais importante evento musical de todos os tempos. Ironicamente, o Festival de Woodstock não foi realizado na cidade de Woodstock, como havia sido planejado pelos organizadores. No último instante, os moradores não concordaram com a ideia de um festival gigantesco na região. Entretanto, como o nome já havia sido definido, permaneceu para a posteridade registrado como The Woodstock Music & Art Fair. O local final foi uma gigantesca fazenda de um senhor chamado Max Yasgur, em Bethel, cidadezinha próxima a Woodstock.

1. Metallica difunde o thrash 1983
É regra básica do metal: quando as coisas começam a ficar muito melódicas, o próximo passo é acelerar ao máximo. O Metallica não foi a primeira nem a única banda de speed ou thrash metal a gravar naquela época – Slayer, Anthrax e o ridicularizado Venom também estavam na mesma pegada. Só que a repercussão do álbum Kill ‘Em All, lançado em 25 de julho de 1983, transformaria o thrash em linguagem corrente. O disco não escondia a influência das bandas do NWOBHM, mas o som havia ganhado uma velocidade de quebrar o pescoço.

FONTE: Revista Rolling Stones

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