10 curiosidades fascinantes sobre Steven Spielberg

Ele é uma das pessoas mais famosas (e mais odiadas) de Hollywood. Os criticos variam de opinião. Para uns ele é um dos diretores de cinema que mais infantiliza a indústria cinematográfica (produzindo blockbusters regressivos ao invés de filmes mais adultos), e para outros ele é um grande visionário e produtor de filmes épicos. Como Steven Spielberg é considerado um dos principais cineastas da cultura pop, as pessoas tendem a não olhar tanto para sua carreira quanto olham para a carreira de um diretor mais intelectual, tipo Stanley Kubrick. Mas há uma abundância de incidentes e nuances na vida e na carreira de Spielberg que valem a pena saber, para se ter uma visão mais detalhada de suas dezenas de filmes clássicos e assim entende-los melhor.

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10. O terror de seu primeiro filme
Durante anos, Steven Spielberg teve a fama de menino prodígio na indústria do cinema. Seu primeiro filme, Firelight, foi exibido comercialmente em 1964, quando ainda tinha 16 anos, na sua cidade natal, Phoenix, no Arizona. O longa, que era sobre uma invasão alienígena, tinha 2 horas de duração e foi gravado durante os finais de semana. No entanto, o filme foi quase totalmente perdido porque Spielberg o enviou a um produtor como uma espécie de portfólio e o produtor não teve os cuidados necessários para mantê-lo.
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9. Maconha pode ter-lhe custado seu primeiro Oscar
Em 1968, aos 22, Spielberg fez seu primeiro curta-metragem contratado. A obra se chamava Amblin e era um filme sem diálogo sobre um casal de jovens alternativos se encontram em um ônibus para sair em excursão para fumar maconha e fazer sexo. O relacionamento acaba quando ela encontra no case da guitarra do rapaz itens como terno, gravata, papel higiênico, que a faz pensar que ele é um quadrado se fingindo de hippie para conseguir vantagens. O filme teve a supervisão de Dennis Hoffman, acreditava que, embora o relacionamento entre os diretores e a Academia fosse delicado, o curta teria seu lugar reconhecido. Hoffman disse mais tarde para amigos da industria cinematográfica, que a Academia (extremamente conservadora na época) tinha desclassificado o filme pelo uso da maconha no curta, que nem chegou a ser indicado.
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8. Os anos na TV
Em parte baseado em ter se consagrado com Amblin, em 1969 Spielberg se encontrou fazendo seu primeiro trabalho na TV, a série intitulada de Night Gallery, estrelado pela atriz vencedora do Oscar Joan Crawford, como uma mulher cega que recebe um transplante de córneas bem à tempo de ficar fadada a cegueira eterna. Aos 22 anos de idade, Spielberg foi de longe a pessoa mais jovem em uma indústria onde a maioria tinha cerca de 50. Por conta da inexperiência e o fato de ter que lidar com uma atriz consagrada, todo o material teria sido editado e refeito pelos editores. Um ano depois, Spielberg teve sua segunda chance, ainda no mesmo programa, mas no segmento “Faça-me rir”, onde um aspirante cai em um golpe na intenção de se tornar o melhor comediante do mundo. Outro fracasso, que quase o fez desistir do showbiz, voltando a dirigir somente em 1971.
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7. Privada – O filme
Depois de Duelo, Spielberg ficou quis adaptar um livro bem diferente. Em 1969, Wallace Reyburn publicou um livro sobre a invenção de banheiros chamado Descarga com orgulho: A história de Thomas Crapper. O livro exagera um pouco sobre sua contribuição na invenção das privadas modernas, e isso contribuiu para a percepção equivocada de que, em inglês, fezes tem a gíria “crap” por causa dele. Spielberg pediu que seus amigos Willard Huyck e Gloria Katz escrevessem uma releitura para o livro. Em 1972 poderia não parecer tão sem noção quanto parece hoje, mas na mesma ocasião Woody Allen fez a releitura de “Tudo o Que Você Sempre Quis Saber Sobre Sexo Mas Tinha Medo de Perguntar” em uma comédia de grande sucesso, e com isso, seu produtor lhe disse: “Steven, se esse é o tipo de filme que quer fazer, eu não quero te representar.”
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6. Sentado na relíquia da pior experiência de sua vida
Em 1973, Spielberg foi contratado para dirigir uma adaptação de Peter Benchley, Tubarões, que viria a ser muito melhor do que o livro. As dificuldades de produção na realização do filme agora são agora lendárias, desde a dificuldade de trabalhar com equipamento marinho, tubarão mecânico à filmagens na costa. Para Spielberg, no entanto, parecia de certa forma traumático o quão estressante a filmagem era. O filme se tornou um grande sucesso tão grande que mudou a maneira que os filmes são lançados em os EUA. Uma das principais embarcações utilizadas na filmagem, Orca 1, foi levado para a Universal Studios para fazer parte de um tour. Anos depois, durante períodos de estresse, há rumores de que Spielberg desvia para a área turística dos estúdios e senta-se no barco para refletir sobre a vida.
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5. Construir um império e um castelo de areia simultaneamente
Em 1977, quem passeava pelas praias do Havaí viu uma cena inusitada. Steve Spielberg e George Lucas, que acabara de lançar Star Wars construíam um castelo de areia enquanto conversavam sobre negócios. George dizia que Spielberg deveria pegar Reiders of last Ark para dirigir, pois ele havia detestado dirigir Star Wars e por isso ia ficar muito tempo longe do mercado. Embora parecesse ser uma cena adorável, o tom da conversa não era tão leve, posto que Lucas, com Star Wars, havia tirado o holofote de Spielberg que na ocasião dirigia “Close Encounters.”
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4. Rasgar a cara de um ator
Embora o filme Poltergeist, de 1982, é normalmente rotulado como um clássico do terror, alguns fãs do gênero acham que o filme poderia ter sido bem mais intenso. Em, de longe, a cena mais visceralmente horripilante do filme, o personagem Marty, interpretado por Martin Casella, olha em um espelho quando uma luz amarela aparece por cima dele. Ele percebe um corte que se abre em sua bochecha, toca-o confuso, e então seu rosto começa a rasgar e descascar na pia. Ao invés de ser algo que Spielberg pensou ter ido longe demais, foi algo no qual ele colocou de verdade as mãos na massa. Ele viu Craig Reardon e pensou que cortar um rosto parecia serdivertido, por isso na cena é, na verdade, as mãos do próprio Spielberg descascando a máscara de gelatina.
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3. Protegendo Lucas
Em 2008, a reunião do Castelo de areia de Spielberg e Lucas deu seu pior resultado, com o lançamento de Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal. Embora tenha sido um sucesso comercial, os críticos e os fãs reclamaram incessantemente sobre o filme. A queixa mais recorrente era referente a uma cena em que Indiana Jones cai em uma cidade falsa usada para testes nucleares, entra em uma geladeira e sobrevive à explosão porque a caixa é sondada. Alguns anos depois os fãs culpavam George Lucas pelo fracasso da saga Indiana Jones, e Spielberg vendo o amigo levar a culpa de tudo que destoava na série, pediu que o publico responsabilizasse à ele -Spielberg- pela cena da geladeira. “Culpem a mim”, ele disse. Pouco depois Lucas agradeceu, mas assumiu a culpa para si.
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2. Celebra a produção de filmes colecionando armas
Apesar de ser Democrata convicto, Spielberg compartilha algumas características com os fanáticos por armas dos Estados Unidos em alguns aspectos. Spielberg supostamente tem uma das maiores coleções de armas na costa oeste. Ele supostamente guarda uma arma de cada filme que produz e envia-as para cravar, um processo que dura em média um ano. Não há relatos de que ele pretende substituir sua coleção premiada com uma coleção de walkie-talkies.
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1. Problemas paternos
O pai de Steven, Arnold Spielberg tinha problemas com a carreira do filho. Chegou a um ponto em que Arnold expulsou Steven de casa pois ele estava ocupando sua sala de estar com a edição de seu filme, e assim estava atrapalhando sua vida amorosa. Mais tarde, ele disse ao filho: “Eu odiei 1941”, após a conclusão da difícil produção do filme, e Steven apenas respondeu: “Não fale comigo, pai”. Ele também declarou não ter gostado de Os Caçadores da Arca Perdida. Alguns críticos de cinema dizem que Steven expressa seus problemas com seu pai, caricaturando-o como os protagonistas homens com problemas de masculinidade em muitos de seus primeiros filmes.
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Fonte: Listverse
Tradução: Ju Storino

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